Precisamos falar sobre a desvalorização das profissões criativas que ainda hoje costumam ser percebidas muito mais como um talento do que resultado de muito estudo e prática. Nas áreas do design e da publicidade já fizemos avanços, mas essa ideia é fortalecida (ou "prostituída") por uma série de razões, como o exercício informal das das atividades, um mercado de "profissionais" em softwares gráficos e a própria subjetividade da natureza de um trabalho cuja preferência estética se sobrepõe à técnica. O motivo que me levou a escrever sobre esse tema é que, apesar de já me encontrar numa fase profissional onde os clientes sabem o que esperar do meu trabalho, volta e meia ainda sou surpreendida por pessoas que o comparam aos "projetos" comprados na internet, os famosos "loguinhos"de R$ 150,00 reais. Quem nunca passou por isso? Minha ideia aqui não é crucificar ninguém, afinal de contas, o orçamento dos empreendedores costuma ser apertado e a in
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